quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Paraty, uma cidade fotogênica (Parte II)

(Não se esqueçam, basta clicar nas fotos que elas ficam ainda maiores! Depois é só dar "esc" e voltar a ler)



A viagem

Data: 11 a 13/12/2015
Cidade: Paraty - RJ

Como já fizemos um post sobre Paraty (que pode ser lido aqui), este aqui apenas acrescenta algumas praias e atrações que conhecemos em nossa mais recente visita - sim, porque em relação à Paraty, nunca diremos última!

Praias

Praia de Jurumirim

Só pode ser alcançada por barco. Saímos andando pelo píer de Paraty, onde os barqueiros abordam os turistas sem que estes precisem fazer muito esforço. O padrão é de 70 reais por hora de barco, mas fizemos um pacote por 150 reais, e ficamos cerca de 2h30 passeando. E o melhor, com o barco só para nós! 

Chris refestelando-se

Fê refestelando-se

Depois de cerca de 40 minutos chegamos à bela e pequena Jurumirim. O tempo não estava dos mais bonitos, o sol estava encoberto, mas ainda assim as águas próximas à praia estavam verde-esmeralda. Uma lindeza. A faixa de areia não é muito extensa, e a praia tem um cercado para proteger os banhistas, uma vez que muitos passeios de escuna param aqui, e o movimento pode ser intenso. Mas fomos bem cedo, e a maioria dos turistas preguiçosos ainda estava dormindo.

Terra à vista

Esmeraldas

Assim que chegamos conseguimos avistar uma tartaruga-marinha, uma das marcas do local. Pena que não deu tempo de tirar foto. Na areia, apenas nós e o caseiro do Amir Klink limpando a praia. Sim, Amir tem uma casa aqui. Fora isso, nenhuma estrutura de barraquinhas, nem nada parecido. Talvez, com a praia cheia, surja alguma coisa, mas quando lá estivemos não havia nada. O que também é ótimo. Muita tranquilidade, verde por todos os lados, águas calmas e nenhum fome por conta do café da manhã recém tomado. Acho que é melhor do que vir de escuna nos horários de pico, embora mais caro.

Felinos

Tranquilidade

Muita tranquilidade

Praia do Pontal

Apesar de ser a praia mais próxima do Centro Histórico (cerca de 5 minutos a pé), nunca tínhamos ido até lá. É bem pequenina, e conta com vários quiosques em sua orla. É bastante frequentada por famílias, por ter águas calmas e ser de fácil acesso. 

Um caminhante no Pontal

Nossa intenção principal era comer o famoso camarão casadinho (dois camarões grandes unidos e fritos), e foi isso o que fizemos no Quiosque Bem Me Quer.

Casadinhos

Praia de Jabaquara

Também bem próxima do Centro Histórico, a cerca de 5 minutos de carro, ou uns 20 minutos a pé (com subida!). Uma vez lá, acabamos não batendo muita perna, e paramos no primeiro quiosque que encontramos, o Balaco Bacco, que se intitula um Beach Bar World Music Club (!?!?). O nome é chique, e as instalações também: sofás e mesas cobertas por gazebos. Mas os preços não assustam, e não é cobrada nenhuma taxa extra pelo conforto. Dá pra preguiçar bastante, se sentir "estribado" (gíria cearense pra "cheio da grana") e não gastar muito. 

Camarão ou cerveja?

E a Chris arrumou um amigo lobo

São Gonçalo

Uma das praias mais famosas e mais visitadas em Paraty. Em nossa outra visita havíamos conhecido sua vizinha São Gonçalinho, bem menor. Aqui há boa estrutura de quiosques, e um charmoso riozinho que deságua na praia, cuja travessia é feita por uma canoa (R$ 1,00), para quem tem preguiça de pegar uma curta trilha que sai da estrada. Fica distante cerca de 30km do Centro Histórico, mas dirigir pelo belo trecho da Rio-Santos não é sacrifício nenhum. Só há que se tomar cuidado com os radares, alguns com velocidade máxima de 40km/h.

Um lado pro Fê...

...um lado pra Chris

Não ficamos muito na praia, e já pegamos um barco para a:

Ilha do Pelado

A travessia custa 15 reais por pessoa, ida e volta, e é bem rápida, já que a ilha fica bem em frente à Praia de São Gonçalo.

São Gonçalo ficando para trás


Apesar do nome estranho, é uma beleza de lugar. Águas verdes e muito transparentes, paisagem intocada, e ainda por cima uma boa estrutura de quiosques. Pena que já era domingo e ainda tínhamos que fazer check-out na pousada, senão ficaríamos ali por muito mais tempo. Mesmo com barcos e barcos chegando para trazer mais gente, não chegou a ficar muito lotado, já que há duas pequenas praias com restaurantes, e os turistas se dividem. Há também uma terceira prainha, sem estrutura de quiosques, para onde algumas famílias se dirigem com sua farofinha básica. Mas qualquer das opções escolhidas tem a beleza garantida.

Tem sereias e águas verdes e calmas...

...paisagem de serra e exímios mergulhadores...

...cerveja gelada e peixe frito...

...ou seja, não falta nada!

Passeios

Como bom cervejeiro, claro que desta vez eu não poderia ir embora sem fazer a visita à:

Cervejaria Caborê

É a única cervejaria artesanal de Paraty, cidade que é famosa por suas cachaças. Fica na Avenida Otávio Gama, bem pertinho do Centro Histórico, na via que margeia o canal da cidade. É um bar-restaurante, com mesas dispostas em um jardim, e cardápio com petiscos e pratos mais elaborados, além das cervejas e chopps de fabricação própria. Fizemos a visita guiada por 25 reais. É curta, mas bem explicadinha, mostrando cada etapa da fabricação da cerveja e os tanques e utensílios utilizados. Ao final há degustação - já sentadinhos em uma das mesas do bar - dos três tipos de chopp produzidos ali: pilsen, trigo e malzbier. Os dois primeiros são razoáveis, mas o malzbier não nos agradou nem um pouquinho.

Tanques de maturação do sagrado líquido

Líquidos para degustar

Construção Histórica

No mesmo passeio de barco em que conhecemos a Praia de Jurimirm, também fomos até o:

Forte de Iticopé

O maior atrativo aqui é a bela vista, com o mar, as ilhas e Paraty ao fundo. Do forte mesmo não sobrou muita coisa além de uma pequena muralha de pedra e alguns canhões - todos apontados para Paraty!

A belíssima vista

"Ah, vou explodir toda esta merda"

Igreja de Santa Rita

Da outra vez que fomos a Paraty ela estava em reforma, e não pudemos conhecê-la por dentro. Revigorada, agora ela abriga também um Museu de Arte Sacra em seu interior, embora as fotos estejam proibidas por dentro (coisa chata!). De qualquer forma é ótima vê-la "em forma" outra vez, já que é um dos cartões postais da cidade.

Fotos, só por fora mesmo

Comidas e comidinhas

Claro que batemos muita perna pelo Centro Histórico, e nessas andanças paramos no:

Oui Paraty

Oui quer dizer "sim" em francês, e isso já dá uma idéia da especialidade da casa: crepes franceses. É a massa de crepe, aquela bem fininha, servida em quadrado e recheada, com um pouco de recheio também por cima. Comemos uma de frango com pinhão que estava uma delícia. Há também crepes doces. O cardápio é apresentado em uma caixinha de metal com motivos franceses. Um luxo. Mas não se assuste, porque os preços são bem razoáveis. Fica em uma área tranquila do Centro Histórico, com mesinhas dispostas na rua e aquele charme que só Paraty tem.

Fala se não é uma tetéia essa cidade?

Oui! Nosso delicioso crepe de frango e pinhão

Uma pouco afastado, na estrada Paraty-Cunha, visitamos o:

Voilà! Bistrot

Esta experiência está relatada com detalhes (ambiente, avaliação, preço, etc) em nosso outro blog, que pode ser acessado aqui.

Conclusão
Esta é óbvia, e não mudou: a gente ama este lugar.
 


Amamos muito, cara!