quarta-feira, 1 de abril de 2015

Florianópolis, segura e bela

(não se esqueçam, basta clicar nas fotos que elas ficam ainda maiores! Depois é só dar "esc" e voltar a ler)

Braços abertos sobre a Guan...ops, sobre a Praia do Santinho

A viagem

Data: 22 a 27/02/2015
Cidade: Florianópolis (SC)

Eu e Chris já tínhamos visitado a cidade anteriormente. Mas havia dois bons motivos para voltar: o primeiro é que já fazia muito tempo desde nossas visitas. E o segundo, e mais importante, é que não tínhamos ido juntos.

Ficamos hospedados na Barra da Lagoa, bairro bem próximo à famosa Lagoa da Conceição, e às praias Mole e da Joaquina. Mas independentemente de onde for a hospedagem, é quase imprescindível estar de carro em Floripa, ao menos se você quiser conhecer suas principais praias e atrações sem precisar pegar carona (prática comum por aqui), ou depender das linhas de ônibus da cidade. Táxis não são muito abundantes, e as linhas de ônibus, segundo as informações que tomamos dos locais, não são muito práticas para conhecer toda a cidade.


As Praias

Florianópolis é uma ilha, cercada de praias por todos os lados. Algumas voltadas pro oceano, outras voltadas pro continente. Claro que com apenas quatro dias não conseguimos visitar todas, mas tentamos fazer um bom panorama do que existe naquela que é conhecida como Ilha da Magia. Mas esqueça os chavões e mergulhe no mar. E é mar que não acaba mais. A ilha é grande, e algumas de suas praias são bem desertas. Outras são empanturradas de gente. Em algumas não se tem nada pra comer, em outras há madames tomando champagne. Tem pra todos os gostos. Eu e Chris? Bem, nós somos de todos os gostos...

Praia do Forte

Chegamos a esta praia por volta das 9 da manhã, de café da manhã recém-tomado, portanto acabamos não nos sentando em nenhum quiosque, e sim na areia mesmo. Ficamos ali um tempinho, apreciando seu mar calminho, com alguns poucos quiosques e clima tranquilo.


Chris e a tranquilidade da Praia do Forte


Nosso maior objetivo aqui era visitar a Fortaleza de São José da Ponta Grossa, alcançada após uma curta subida de escada no canto direito da praia. A fortaleza, que tem três níveis, foi construída no século XVIII, e era usada para proteção da ilha. Guarda algumas construções intactas, outras em ruínas, e tem um pequeno museu com pedaços de cerâmica, pratos e outros objetos encontrados nas ruínas. A vista é belíssima. A entrada custa R$ 8,00.


Aquele pontinho azul é o Fê, visto do nível mais alto da fortaleza


Praia de Jurerê

Embora tecnicamente seja apenas uma praia, aqui há uma divisão baseada nas características dos visitantes. No lado esquerdo ela é conhecida como Jurerê Internacional, e abriga alguns beach clubs e mansões, sendo frequentada pela "galera do agito". No lado direito ela é mais frequentada por famílias e casais. Foi onde ficamos, não sem antes dar uma boa sapeada nas mansões, que ficam tanto na orla quanto nas ruas próximas.


É minha! É minha e ninguém tasca!


Não é uma praia linda. Mas tem sua beleza. O que a Chris mais gostou foi de suas águas mornas e calmas, coisa que não é comum em Floripa, que em geral tem águas bem geladas. Há algumas barracas de praia, mas sem grandes atrativos, apenas bebidas e pastel ou lanche, sem opção de porções. Alugamos duas cadeiras e um guarda-sol, por R$ 10,00 cada item, ou seja, já saímos com R$ 30,00 negativos! A cerveja em lata custa R$ 5,00 e a água de coco R$ 6,00. O mais curioso foi ver, pertinho da gente, duas madames com suas taças de espumante, trazido em um isopor. Farofa chique, bem!


Tacinha de espumante com a madame...

...copo de plástico de chopp com o "madamo"


Praia do Santinho

Esta praia com larga faixa de areia abriga o resort Costão do Santinho, hotel mais famoso (e caro) de Florianópolis. Nos sentamos em um quiosque, e aí sim conseguimos comer uma bela porção de camarão ao alho e óleo (R$ 43,00).

Todo mundo tem direito a um camarão legal

Do lado direito da praia sai uma trilha que leva até a praia de Moçambique. Não fizemos a trilha completa, apenas o comecinho dela, que passa por algumas inscrições rupestres e tem uma bela vista para a praia.

Ao fundo o resort, junto de onde sai a trilha

Praia da Joaquina

Certamente uma das praias mais famosas da ilha, daquelas que mesmo quem nunca visitou a cidade já ouviu falar. É ponto de encontro de surfistas, e já foi palco de inúmeras etapas de campeonatos importantes de surfe.
Sua estrutura está toda baseada no canto esquerdo, com alguns restaurantes e lojinhas de artesanato, além de hotéis. Também há algumas pedras com boa vista para a praia, além de bastante sombra.  À direita ela vai ficando cada vez mais deserta, e a paisagem é dominada pelas dunas.
Ficamos por ali cerca de 40 minutos, nas primeiras horas da manhã, quando não havia quase ninguém, apenas alguns surfistas fazendo suas manobras.


Chris toma os primeiros raios de sol da manhã, enquanto os surfistas dão sua brincada

Lagoinha do Leste

Considerada a praia mais bonita da ilha. E foi esse título que nos fez ir até lá, já que o tempo não estava nada bom. Mas era nosso último dia de passeio, então resolvemos ir assim mesmo. Em verdade eu resolvi, já que pela Chris nós teríamos deixado pra lá. Talvez ela estivesse certa. Não que a praia seja feia, longe disso. Mas é claro que sem a presença do sol ela empalidece bastante. Sendo assim nossa imagem do lugar vai ficar prejudicada. Uma pena.

Chris oberva nossa empalidecida chegada

Existem duas trilhas a pé que levam até lá, uma saindo da Praia de Matadeiro e outra saindo da Praia de Pântano do Sul. Nós fizemos o percurso de barco (R$ 40,00 pra cada, ida e volta), partindo de Pântano do Sul, que dura cerca de meia hora. Uma vez lá, saímos andando pra dar uma explorada na praia, que não é muito grande. Cercada de verde, tem um pequeno riacho que chega até pertinho do mar, com águas bem morninhas. É este riacho, que de tão calmo parece uma lagoa, que dá nome à praia. Não há estrutura, apenas isopores que os próprios barqueiros levam, com bebidas à venda.


Chris, a suposta lagoinha e ao fundo o mar


Praia da Barra da Lagoa

Era a praia mais próxima da pousada em que estávamos, e no entanto só fomos até ela na manhã do último dia. Já tínhamos tentado ficar um tempo ali em outros dias, mas é sempre muito difícil de estacionar, há poucos lugares, já que só o canto direito da praia tem estrutura.
Eram 7 e pouco da manhã quando lá estivemos, portanto não tinha nada aberto. Como o nome indica, há um bracinho de lagoa que chega até ali em um pequeno canal. Em cada lado deste canal há um pequeno farol, dando certo charme ao lugar. 



Do canal, Chris observa a Praia de  Barra da Lagoa

Passeios

Projeto Tamar

Fica na Praia de Barra da Lagoa. Não é muito grande, mas tem uma boa estrutura, com grandes tanques que contam com algumas das espécies de tartarugas marinhas encontradas na costa brasileira. Pra quem já visitou a sede do Tamar na Praia do Forte, na Bahia, este aqui não tem muita novidade. Mas vale uma visita pra quem não conhece o Tamar, ou pra quem gosta mesmo de animais. Custa R$ 10,00.

Vale a pena pagar pra ver esta tartaruga?


Ilha do Campeche

Eu e Chris já podemos dizer que fomos pra Argentina, mesmo sem nunca ter pisado em território hermano. Explica-se: no dia em que fizemos este passeio, a Ilha do Campeche estava infestada (com o perdão da palavra) de argentinos, e portanto era como se nós fôssemos os estrangeiros.
 
Chris observa incrédula a fila de argentinos
 
Fizemos o passeio de barco a partir da Praia da Armação (R$ 60,00 por pessoa, ida e volta). Alcança-se a ilha depois de cerca de 40 minutos de barco. Tudo é muito organizado. Ao descermos já fomos recepcionados por um membro da associação que cuida da preservação da ilha, e como éramos os únicos do barco a falar português, recebemos as instruções sozinhos. Ele nos disse que havia algumas atividades na ilha (todas pagas à parte), como trilhas e mergulho de snorkel, falou dos dois restaurantes existentes e também sobre os cuidados com a preservação.
A ilha é muito bonita, isto é inegável. O problema é que havia muitos argentinos. E o problema não era que fossem argentinos, mas que fossem muitos. Claro que o clima idílico ficou um pouco prejudicado. O tempo se manteve o tempo todo nublado, com algumas breves aparições do sol.  


A ilha infestada, sem xenofobismo
 
Fizemos a Trilha do Letreiro (R$ 10,00 por pessoa),  que leva ao outro lado da ilha, onde há algumas inscrições rupestres dos primeiros habitantes da região. Embora atravesse a ilha, a trilha é curta, e passa por um pequeno trecho de mata, até chegar aos rochões do outro lado.

Chris e a pintura rupestre ao final da trilha

Projeto Lontra

Não tínhamos lido sobre esta atração em nenhuma de nossas pesquisas sobre a viagem, mas encontramos um folder sobre o local, e resolvemos ir lá dar uma olhada, em um finzinho de tarde em que já não havia muito o que fazer.
A verdade é que não vale a pena a visita. Custa R$ 10,00, e inclui um pequeno vídeo falando sobre o projeto, que tem sede no pantanal, depois uma curta visita aos recintos dos animais, onde dá pra ver as lontras através de um vidro. Muito pouco. 


Juro que tem uma lontra ali de pé no tronco
 
Lagoa da Conceição

Um dos points mais famosos da ilha. Em verdade a lagoa é bem grande, e o pedaço mais urbanizado de sua margem é que concentra uma grande quantidade de restaurantes e bares. Há também pista de cooper e aluguel de stand-up paddle.
Eu e Chris não batemos muita perna ali, mas passamos de carro inúmeras vezes, já que de onde estávamos hospedados tinha que se passar pela lagoa para ir a todo lugar. Está sempre movimentada, com moradores e turistas, e é lugar de badalação à noite.
Há um belo mirante no caminho entre o centro e a lagoa, de onde se tem uma vista privilegiada de boa parte dela, e das praias Mole e da Joaquina ao fundo.

 
Chris e a vista que, convenhamos, é deslumbrante


Costa da Lagoa

[Conforme escrito acima, a Lagoa da Conceição é bem grande. Na parte onde ela é menos urbanizada não há estrada para carros, e a tranquilidade impera. Este trecho é conhecido como Costa da Lagoa. Para se chegar até lá dá pra usar os barcos que partem do centrinho da Lagoa da Conceição ou do Terminal Lacustre, que fica no Km 4 da SC-406. Há também a opção de usar a trilha a pé de cerca de duas horas que parte também do centrinho da Lagoa. Nós utilizamos o Terminal Lacustre  (R$ 10,00 por pessoa, ida e volta).
Uma vez lá, a atração são os diversos restaurantes com deques sobre o mar, além da própria trilha, que conta com uma pequena cachoeira bem pertinho de onde paramos. Há também algumas lojinhas de artesanato, além de casas de moradores, muitas delas ainda guardando o estilo açoriano, dos primeiros habitantes da ilha. Mas hoje a comunidade também é moradia de quem procura sossego.
  

Chris em um pedacinho da charmosa trilha

Depois de irmos à cachoeira, sentamos no restaurante Cachoeira, e comemos uma porção de anchova frita (R$ 26,00, deliciosa e espinhenta), junto com cerveja Original bem gelada (R$ 10,00). Quando deu vontade de ir embora, pedimos ao garçom pra chamar um barco pra gente, que chegou depois de uns 15 minutos, pra nos levar de volta ao Terminal Lacustre, em cujo estacionamento havíamos deixado nosso carro. Para isso, claro, tivemos que apresentar o tíquete que nos foi dado quando da viagem de ida. Muito chique, não?
 
Nossa anchova, nossa cerveja, na Costa da Lagoa


Bairro Santo Antônio de Lisboa

Infelizmente ficamos menos do que gostaríamos neste charmoso bairro, que fica próximo ao centro de Floripa. Trata-se de um dos primeiros núcleos de ocupação da ilha, e tem muitos restaurantes com deques à beira-mar, além de uma igrejinha barroca do século XVIII e muitas lojinhas de artesanato, inclusive com venda de rendas de bilro, típica da região. Tanto charme talvez sirva pra compensar o fato de que a água do mar não é própria para banho. Ainda assim, vale muito a pena bater perna por ali, e se sentar em um dos restaurantes, coisa que acabamos não conseguindo fazer.

Fê e um pedacinho do charmoso bairro


Centro Histórico

Rende ao menos uma manhã ou uma tarde passeio. Além do Museu Histórico de Santa Catarina e Museu Victor Meirelles, mais detalhados adiante, ainda há alguns bons pontos de visita na região.
Vale começar o passeio pela Praça XV de Novembro, onde está a impressionante fiqueira centenária, com seus galhos que tem que ser escorados por pequenas colunas para não caírem.  
 

O casal e a figueira centenária

A Catedral Metropolitana fica bem ali, e vale a pena dar uma entrada na igreja, nem que seja só pra apreciar a belíssima escultura representando a fuga para o Egito, com Maria e o menino Jesus em cima de um burro, e José guiando a família. Coisa fina.

   
Qual dos dois é mais imponente?

 Dali fica fácil ir até o Mercado Público, que tem algumas lojas de artesanato, além de bares e restaurantes. No período em que lá estivemos o mercado estava em reforma, e alguns de seus boxes mais famosos estavam fechados. Mas mesmo assim vale a visita.

  
Mercado em reforma, e Fê vendo um mapa

 Ao lado está a antiga Casa da Alfândega, que hoje é uma imensa loja de artesanato, onde dá pra comprar todas aquelas lembrancinhas que turistas adoram. Há desde coisas baratinhas, como imãs de geladeira, até peças mais rebuscadas, que passam da casa dos três dígitos, como este São Francisco aí abaixo.
 
Muita coisa pra comprar!

Se a preguiça não for muita, caminhe até a ponte Hercílio Luz, um dos cartões postais de Florianópolis, que hoje não é mais usada para travessias, e serve apenas como ponto turístico. Verdade seja dita, nós fomos até lá só pra tirar a foto obrigatória mesmo. Estava quente, e não chegamos até um ponto em que pudéssemos atravessar a avenida movimentada pra chegar mais perto dela.
Se quiser chegar mais perto, melhor ir de carro até o Parque da Luz, perto do qual existe um mirante onde pode-se ter uma boa vista da ponte. Outra opção é ir à noite, quando ela fica toda iluminada. Também não tivemos esse privilégio. Viajar, no fim das contas, é fazer escolhas.

 
A famosa ponte, em foto só pra constar
 
 Museus

O Mundo Ovo de Eli Heil

Eli Heil é uma artista catarinense, que já expôs suas obras na França e na Bienal de São Paulo, entre muitos outros lugares. Ainda viva e atuante, hoje ela expõe suas obras em sua própria casa. A visita é guiada pelos filhos da artista, e dura cerca de uma hora. Sua obra é caracterizada pelo uso de materiais diversos (tampa de privada, rolo de papel, salto de sapato alto, entre muitos outros) e pela dificuldade de classificação. Ela é autodidata, e criou inúmeros técnicas usando apenas sua sensibilidade. (link do museu aqui)
A visita começa nos jardins da residência, onde estão algumas esculturas da artista, e depois segue para uma galeria, onde estão quadros, esculturas e outros trabalhos. O filho guia a visita mostrando muito orgulho da mãe, e muito rancor do poder público em geral, por conta de alguns problemas que a mãe teve, inclusive com a derrubada de duas esculturas para ampliação da rodovia onde está o museu. 


Casal e uma das obras mais famosas da artista

Na parte final da visita, dentro da galeria, contamos com a presença da artista, que aos 85 anos permanece lúcida, e conta boas histórias sobre suas obras. Pena que em alguns momentos o filho não a deixa falar por muito tempo, interrompendo-a ou falando por cima dela. A visita custa R$ 8,00 por pessoa, e só é feita através de agendamento.

 
Três artistas, como que não?


Museu Histórico de Santa Catarina

Fica na Praça XV de Novembro, no Centro Histórico de Floripa. Foi sede do governo do estado até 1984, e ainda preserva algumas salas com as mobílias da época. Também recebeu o presidente militar João Fiqueiredo, que não foi muito bem recebido pelos estudantes locais, em episódio que ficou conhecido como “Novembrada”.
A visita é rápida, mas interessante, pra quem gosta de História. E não custa caro, apenas R$ 5,00 por pessoa. Vale a pena para quem não está na cidade apenas pra se tostar no sol.   


Fala se não vale a pena visitar?


Museu Victor Meirelles

Não faz juz ao artista que lhe dá nome. Victor Meirelles foi um dos maiores, senão o maior, pintor brasileiro do período imperial, levando o nome do Brasil ao exterior, sendo reconhecido pelo júri do Salão de Paris, coisa rara à época.
Nesta casa, em que o artista catarinense residiu, estão expostos alguns quadros e estudos, que talvez valham para um estudante de arte, mas para o público em geral é pra se passar voando. Mais vale ir pro Rio de Janeiro e ver as obras de Victor em seu esplendor.  


Chris na fachada do museu, que não vale tanto assim

Comidas e comidinhas

Entre os pequenos quitutes, nenhum foi de grande lembrança na capital catarinense. Em relação aos restaurantes, visitamos alguns durante nossa estadia, que estão melhor detalhados em nosso blog sobre gastronomia, o “Chris e Fê vão papar” (link aqui), com os textos sobre os restaurantes “O Barba Negra”, “Meu Cantinho” e “Ostradamus”.
Vale fazer uma nota negativa ao famoso Bar do Arante, que fica na praia de Pântano do Sul. Ficamos sentados ali por cerca de dez minutos, com o bar vazio, e tivemos que implorar pela atenção dos garçons, que passavam de lá pra cá sem olhar pra nós. Acabamos tomando só uma cerveja, com muito custo, quando a intenção era ficar mais tempo, e até comer alguma coisa. Uma pena, já que o bar é famoso pelos bilhetes que os clientes deixam pendurados quando o visitam, e é de fato muito charmoso por conta disso. O que parece é que o lugar “montou” na fama, e parece não se importar muito em agradar. Em resumo: não precisa da Chris e do Fê. A boa notícia é que a Chris e o Fê precisam menos ainda dele.  


"Sr Bar do Arante, venho por meio desta dizer que não preciso de você"
 
A pousada

Desafio alguém a achar algum custo-benefício melhor pelo Brasil: em uma cidade como Florianópolis, que não é das mais baratas, em um bairro que não é o mais badalado, mas também não é o mais rejeitado, com um quarto bem equipado, com TV de tela plana, móveis novos, decoração cuidadosa e cozinha equipada com geladeira, mesa, pia e fogão, além de um bom café da manhã incluso, tudo por R$ 130,00 a diária para casal. Me arrisco a dizer que é o hotel/pousada com melhor custo-benefício em que já ficamos.


Plaquinha da pousada

Dentro do nosso quarto ainda havia ar-condicionado, que nos custaria R$ 15,00 a mais na diária, caso quiséssemos o controle do mesmo. Mas em pleno verão o ventilador de teto nos bastou. Como nem tudo é perfeito, o chuveiro não tinha lá uma pressão muito pressionada, sabe? No fim do dia chegava a ser um pouco difícil tirar a areia do corpo, por conta da frouxice da água. Mas de resto tudo funcionou à perfeição, inclusive o atendimento dos funcionários e do proprietário Tom, em todos os momentos em que precisamos dele.

É ou não é bonitinho? (O quarto!)

 
E ainda tem cozinha!


Conclusão

Acho que saímos gostando mais de Florianópolis do que quando chegamos. Mesmo com o tempo não ajudando muito, trata-se de uma cidade belíssima, e repleta de coisas pra fazer. Nosso quatro dias completos acabaram sendo poucos para contemplar tudo que a cidade oferece. Várias praias foram deixadas pra trás, algumas construções históricas não foram visitadas , faltou uma curtida a mais no bairro de Ribeirão da Ilha, onde fomos só para jantar, entre outras atrações que não pudemos conferir. Excelentes motivos para voltarmos em outra oportunidade. E mesmo com tanta coisa deixada pra trás, este post já está muito maior do que a efemeridade da internet pressupõe.
Faltou dizer uma coisa muito importante: Florianópolis é muito segura. Nunca, em nenhum momento de nossa viagem, nos sentimos inseguros ou preocupados. Quando chegamos à pousada, num domingo à noite, perguntamos ao funcionário se era seguro sair a pé para jantar. Ele afirmou, com muita ênfase, que não havia perigo algum. Não sei se eu poderia ser tão confiante em relação à minha cidade num domingo à noite.
Bonita e segura. O que mais se pode esperar de uma capital de unidade federativa?


Vem que o riso é garantido









Um comentário:

  1. Li tudo com muito prazer. Ficou uma grande vontade de conhecer essa linda ilha. Com certeza, ficaria mais tempo nas praias. Beijo.

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